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Como Jesus amou




<<A santidade é amar o nosso próximo como a nós mesmos e pelo amor de Deus.

Amar o próximo, neste ponto, é amá-lo ao ponto de nos amaldiçoar, nos odiar, nos perseguir, e até consiste em fazer-lhe bem.>>



Para compreender este pensamento do Padre Pio, é preciso olhar para Jesus Crucificado. Meditando no Crucifixo, podemos perguntar a Jesus porque nos amou ao ponto de aceitar uma morte tão injusta e atroz. E Jesus, responde-nos que nos amou tão só <<pelo amor de Deus>>, porque era isto que o Pai queria para nos salvar, reparando o horror feito a Deus por todos os homens através dos seus pecados.


O amor, como todos sabemos, mostra e garante a sua genuinidade acima de tudo em sacrifício. O amor-sacrifício é definitivamente um amor sem engano! Aqueles que dizem amar uma pessoa enquanto evitam ou se recusam a fazer qualquer sacrifício pelo seu querido não merecem nenhum crédito e nenhuma confiança. O amor do santo pelo próximo, à semelhança do amor de Jesus Crucificado, não é apenas generoso com pessoas boas ou mesmo com pessoas indiferentes e estranhas, mas também com pessoas hostis, inimigas e más, que querem fazer e fazem o mal. A <<santidade>> do amor ao próximo, ensina o Padre Pio, consiste precisamente nisto: amar <<aqueles que nos amaldiçoam, nos odeiam, nos perseguem>>. Precisamente àqueles que se comportam desta forma pérfida, a <<santidade>> do amor pelo próximo vem retribuir <<fazendo-lhe bem>>.


Todos nós que ofendemos a Deus com os nossos pecados, graves e não graves, talvez sem número, crucificando e <<recrucificando Jesus nos nossos corações>>, como escreve São Paulo (cf. Heb 6,6), fomos recompensados por Jesus com a salvação que nos vem da Redenção universal, através da sua paixão e morte na Cruz. Foi assim que

Jesus nos amou, foi assim que amou o seu próximo, dando o <<bem>> da graça redentora àqueles que O ofendiam. amaldiçoavam, odiavam e matavam! Este é o amor ao próximo que Jesus nos ensinou e está a ensinar-nos de cada Tabernáculo eucarístico onde ele próprio fez o Pão divino para nós homens pobres e pecadores. O exemplo e o ensino do Padre Pio, que também sangrou por nós com os seus estigmas durante mais de 50 anos, e se consumiu pelos pecadores como um confessor incansável até ao seu último dia na terra, é uma poderosa recordação da <<santidade>> (e não da <<mediocridade>>) do amor ao próximo.



Comentário do Padre Stefano M. Maneli

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