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  • Foto do escritorConteúdos Católicos

A educação religiosa dos filhos

Se todos os pais procurassem batizar os seus filhos e prepará-los para enfrentarem as adversidades, combatendo destemidamente pelo reino de Deus, o mundo seria mais justo e mais abundantemente as famílias seriam agraciadas, pois, estariam no caminho reto da justiça e do amor entre todos.

Um casal que somente pensa no lado material e não dá a devida importância à instrução religiosa dos seus filhos, estraga-os terrivelmente e rompe com Deus o juramento em que fizeram no Altar quando se uniram em Matrimônio que, além de aceitarem os filhos que Deus concede, terão de lhes instruírem no caminho que leva ao Céu ou de lhes encaminharem para essa via.

Cabe aos pais essa Missão que faz parte da vocação de conceberem o fruto do amor conjugal.

Filhos instruídos religiosamente, geralmente, são mais ajuizados e cuidadosos, por que eles receberam valores que ultrapassam qualquer escola superior monetária e tida como entre as melhores, mas que falta-lhes o ensino religioso e conservador da Igreja.

E o maior ensino que os filhos podem receber vem dos pais, dos seus exemplos.

Grande parte dos santos tiveram pais profundamente Católicos.

Sejam os pais os primeiros a alicerçarem nos filhos o desejo de amarem a Deus e levarem uma vida virtuosa, regida pela Doutrina, Tradição e Magistério da Igreja.


O desvelo social se confunde com o amor ao próximo, tal como o ensinou Jesus. Aí está por que é que a vida religiosa será a fonte generosa onde a família vai beber as energias necessárias à dedicação. A disciplina religiosa modela, pois, a educação social por isso que traz à consciência o acúmulo de forças de que precisa para permanecer fiel à lei do amor até à aceitação do sacrifício pessoal. A vida religiosa da família leva-a para além dela mesma relembrando, sempre, a cada um de seus membros que os sentimentos de amor, de justiça e dedicação gerados no seio do grupo familiar, se destinam, segundo Deus, a romper as lindes restritas da vida familiar, espraiando-se na vida social. O homem perfeitamente religioso há de estar aparelhado a amar o próximo sem distinção de classe, de raça, de religião, amparando-o contra as injustiças da vida.

Para realizar esse viver religioso, esclarecido e desinteressado, a família terá de combater, no filho, as falsas manifestações da ideia de religião. Lutará contra o espírito de farisaísmo que leva o filho a supor que amar a Deus é dar mostras exteriores de piedade e desprezar os companheiros que não fazem o mesmo.

Será preciso lembrar-lhe, incansavelmente, que as práticas religiosas têm por fim a reforma da alma e que é começo de desamor ao próximo o julgá-lo em vez de socorrê-lo, o desprezá-lo em vez de amá-lo. Será mister explicar-lhe que Deus só ama e protege os que na religião procuraram as graças necessárias para se fazer melhores e ampliar o seu amor a Deus e aos homens.

Convirá mostrar-lhe as responsabilidades terríveis dos falsos devotos que engrossam, a cada passo, as fileiras dos incréus e, até, dos revoltados. O verdadeiro catolicismo se rege pelo mandamento supremo de amar a Deus e o próximo com todas as energias. Desenvolvê-lo no filho só é possível se o habituarmos a multiplicar os atos positivos de amor desinteressado.

Assim é que a família verdadeiramente católica prepara fiéis servidores à religião e à sociedade. Por ela se formam as gerações devotadas em que se recrutam os homens capazes de ser úteis aos seus concidadãos e de apontar a todos o caminho do reino eterno

de Deus.


Abade Jean Viollet


Introdução de Claudia Pimentel dos Conteúdos Católicos


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